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JOSÉ LUIS FARIÑAS
(  CUBA  )

 

Jose Luis Fariñas García (nascido em Havana, 1972)

Escritor e pintor. Membro da UNEAC. Formou-se na Academia San Alejandro em 1991 e no Instituto Superior de Arte em 1995.
Em 1986 fez sua primeira exposição pessoal intitulada Divino Inferno com vinte e sete canetas e dezoito lápis de cor em cartolina, foi apresentada na Galeria de Arte Teodoro Ramos del Cerro.
Participou de trinta e nove exposições, seis pessoais e trinta coletivas, vinte e três delas em Cuba e dezesseis em países da Europa, América do Norte e Ásia, com óleos, aquarelas e canetas. Suas obras estão preservadas em coleções particulares em Havana, Londres, Paris, Colônia, Oslo, Nova York, Califórnia, Miami, Santurce e Montreal; entre eles estão John Le Carré, Carlos Weil, Dulce María Loynaz, José Prats Sariol, Tomás Sánchez, Renato Prada
Oropesa, Jay D. Hyman e Winifried Wunsch, bem como aqueles que compõem os fundos permanentes da Galeria Bernheim e do Antike Galeria com peças de pequenos formatos estas últimas.
Seus desenhos e ilustrações foram publicados em livros e revistas de Cuba, México, Porto Rico, Panamá, Canadá e Japão, sendo frequente sua aparição nas páginas da Diário de Cuba, Revista União e Crime e Castigo, publicações da União de Escritores e Artistas de Cuba.
Poemas seus foram publicados em antologia na Universidad de Loyola, New Orleans; e por especialistas de Universidades de México, Cuba e Guatemala.
A Gaceta de Cuba outorgou-lhe menções e a bolsa Prometeo 2003.

 

TEXTO EN ESPAÑOL  - TEXTO EM PORTUGUÊS


FRANCACHELA. Revista Internacional de Literatura y Arte.  Número 2, Julio de 2005. Buenos Aires, 2005.   Director: Daniel A. Andina.  ISBN 167-4251            Exemplar biblioteca de Antonio Miranda


CORRERÍA
... y el jabalí cósmico no reparte sus ancas
ni aparece el pan inagotable de los púlpitos.
JUAN GARCÍA ABÁS

   Detrás de las murallas, lo inarticulado se despierta.
La escritura imposible ya se anima en los tinteros sellados.
Escucha desde tu insilio las voces quebradas en el eco
disperso entre espejismos.

Es preciso dejar en su sitio sin lugar al paraíso: su roce quema.
Pero el escriba se aparta y recibe también lo negado,
algo que lo salva para estar en pie
cuando llegan los misioneros no entrevistos.
Aunque la nave de los locos, en silencio, varada en las nieves,
no bastará para convencerlos.

La escasa claridad permite los hallazgos.
Los dentro del fuego pierden su función;
el sabio en el plasma es ciego, y demasiado todo:
quien nació para descifrar lo incompleto no resiste plenitudes.

No importa cuántos mundos asomen entre tú y el origen,
entre la palabra blanca y tu cuerpo, río de fragmentos
de múltiple reverso. Nadie puede obrar la señal
que se anima y crece en lo inexpresable.
Es justo correr, entonces, en contra del tiempo
y desecar las mieles hasta formar un puente.

Mientras sueñes el despertar, nada queda perdido;
recordarás la música de la matriz con perfección
y recogerás los frutos de la lluvia.

A escondidas, cada signo halla su voz primera.


TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

CORRERIA
... e o javali cósmico não reparte quadros
nem aparece o pão inesgotável dos púlpitos.
JUAN GARCÍA ABÁS

Detrás das muralhas, o inarticulado desperta.
A escritura impossível se anima nos tinteiros selados.
Escuta desde teu interior as vozes quebradas no eco
disperso entre espelhismos.
É preciso deixar em seu sítio sem lugar ao paraíso: seu toque
[queima.
Mas o escriba se separa e recebe também o negado,
algo que o salva para estar em pé
quando chegam os missioneiros não entrevistados.
Embora a nave dos loucos, em silêncio, aterrada na neve,
não bastará para convencê-los.

A escassa claridade permite as descobertas.
Os dentro do fogo perdem sua função;
o sábio no plasma é cego, e demasiado todo:
quem nasceu para decifrar o incompleto não resiste plenitudes.

Não importa quantos mundos mostrem entre tu e a origem,
entre a palavra branca e teu corpo, rio de fragmentos
de múltiplo reverso. Ninguém pode fazer o sinal
que se anima e cresce no inexprimível.
É justo correr, então, contra o tempo
e dessecar todo o mel até formar uma ponte.

Enquanto sonhas com o despertar, nada está perdido;
recordarás a música da matriz com perfeição
e recolherás os frutos da chuva.

Às escondidas, cada signo encontra sua voz primeira.

 

*

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Página publicada em maio de 2024.


 

 

 
 
 
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